quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

No fim, mentiras e rancor





No fim, mentiras e rancor.

Do blog Lígia Teixeira.
 
Roseana Sarney (PMDB)  acaba de ler carta de renúncia no Palácios dos Leões. Acompanhada do senador José Sarney, do Marido, Jorge Murad, do presidente da Assembleia Legislativa Arnaldo Melo e de aliados políticos, Roseana leu uma carta-renúncia marcada por inverdades, estatísticas manipuladas e acusações contra adversários.

Alegando motivos de ordem pessoal e negando que a renúncia teria motivações políticas, Roseana repetiu o discurso que nega a realidade para vender um Maranhão rico e desenvolvido, citando grandes empreendimentos e obras na capital do Estado.

Para não perder o hábito, Roseana mentiu sobre os indicadores do Estado, se apropriou do título da Unesco de Patrimônio da Humanidade, concedido a São Luís durante o governo de Epitácio Cafeteira e destilou rancor ao imputar inveridicamente a escalada de violência como ” terror penitenciário de origem política”.

Ao escolher não entregar a faixa ao sucessor, Flávio Dino, Roseana Sarney demonstrou a arrogância que lhe é peculiar. A dificuldade para compreender que o ciclo de poder de seu grupo político está no fim é tamanha, que ela prefere passar a faixa a um aliado político.

No fim das contas, Roseana Sarney perdeu a oportunidade de fazer jus à importância do cargo e preferiu destilar as mentiras de sempre. Com rancor e ausência de serenidade.

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