quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Adalmir recebe absolvição do corpo de jurado.


Adalmir recebe absolvição do corpo de jurado.
Adalmir Com Seus Advogados,Graciliano Reis e Antonio Reis



Após 13 horas de julgamento do acusado de assassinar em maio de 2008, Marcu-Suel Gomes da Silva, o mesmo foi absolvido na noite desta quarta-feira (30). A maioria dos jurados entenderam que Adalmir Rocha Almeida agiu em legítima defesa. O pedreiro, que foi indiciado como autor do crime, respondia o caso em liberdade. Embora o mesmo tenha sido preso na época do crime, onde ainda puxou 10 meses de prisão na cadeia pública de Balsas-MA. No momento o mesmo reside e trabalha em Aparecida de Goiânia-GO.

O júri foi presidido pelo juiz Dr. José Francisco de Souza Fernandes, Titular desta comarca. Já a acusação era feita pelo promotor de Justiça Dr. Moisés Caldeira Brant, titular da comarca de Balsas, respondendo por Alto Parnaíba, que fez um belo relato da atuação do ministério público, assim como demonstrou o papel do corpo de jurado para com a sociedade. O advogado Graciliano Reis da Silva que tinha como seu assistente, seu irmão, Antonio Reis da Silva, fez a defesa de Adalmir basicamente nas falhas do processo, onde alegou a legítima defesa ou que fosse aplicada a qualificadora de lesão corporal seguida de morte.
Dr. Moisés Caldeira Brant e Dr. José Francisco de Souza Fernandes

 No caso específico o Ministério Público denunciou o acusado como homicídio duplamente qualificado, que neste caso é quando é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; por motivo fútil; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.       

Ontem em seu interrogatório Adalmir disse que para se livrar de Marcu-Suel teve que usar de um canivete, pois caso contrário seria morto, onde reconheceu que foi ele o autor do crime, no entanto alegou que agiu em legítima defesa.
Os debates da defesa e acusação começaram logo que o acusado prestou o seu depoimento e durou até as 20h30m, onde neste momento o Dr. José Francisco de Souza Fernandes, presidente do tribunal do júri, evacuou o plenário para apreciação e votação dos quesitos que lhe inocentavam ou lhe dariam a culpabilidade, onde por volta das 22h20m foram abertos os portões, momento em que o Magistrado aproveitou para fazer um relato de vários problemas aqui existentes, assim como várias medidas já tomadas até o presente momento, onde ainda também faz um agradecimento a todos que contribuíram neste júri. Em seguida o Dr. José Francisco passou a ler a sentença final que inocentava Adalmir do crime de homicídio.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Teve inicio o julgamento do acusado da morte de Marcu-Suel


 Teve inicio o julgamento do acusado da morte de Marcu-Suel
Plenário da Câmara Hoje/ Foto do Blog.



Está acontecendo em Alto Parnaíba-MA, neste momento, o julgamento do pedreiro Adalmir Rocha Almeida de 26 anos, acusado de assassinar com um canivete, Marcu-Suel Gomes da Silva, no dia 09 de Maio  de 2008 em uma briga de bar.

O julgamento acontece no plenário Homerino Duarte Seguadilha, na Câmara Municipal de Vereadores.

Os trabalhos começaram às 09h30m desta manhã e deve se prolongar por todo o dia, e até a madrugada se assim for necessário. 11 testemunhas foram arroladas durante o processo, mas nem todas devem ser ouvidas pelas partes durante o júri popular. Uma grande quantidade de pessoas está no plenário da Câmara para assistir ao julgamento, especialmente os familiares de Marcu-Suel e do acusado Aldalmir.

O júri é presidido pelo juiz Dr. José Francisco de Souza Fernandes, Titular desta comarca. Já a acusação é feita pelo promotor de Justiça Dr. Moisés Caldeira Brant, titular da comarca de Balsas, respondendo por Alto Parnaíba. A defesa do pedreiro  Adalmir  é feita pelo advogado Graciliano Reis da Silva e pelo assistente Antonio Reis da Silva

Conforme legislação, o julgamento teve início com a escolha dos 7 jurados que irão integrar o Conselho de Sentença. Tanto o Ministério Público Estadual, como a defesa do réu, têm o direito de recusar 3 jurados cada, no entanto só a defesa fez recusa de um. Somente após o consenso, foi definido o grupo que participará do julgamento. Ficando assim compostos com dois professores, dois comerciantes, um funcionário público e dois autônomos da construção civil.

Indagado por mim o promotor de justiça não quis fazer nenhum comentário a respeito do júri, já a defesa acredita na absolvição do acusado e nos informa que defenderá a legítima defesa do seu cliente.